SEGUNDA-FEIRA, 23 JULHO 2012 15:44
De acordo com um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), uma atitude de superproteção dos pais para com as crianças gera ansiedade, a qual leva ao consumo de alimentos como procura de segurança e, consequentemente, à obesidade. As crianças do sexo feminino são as mais propensas ao desenvolvimento da obesidade.
Segundo um estudo realizado por investigadores do Departamento de Neurociências Clínicas e Saúde Mental da FMUP, a superproteção fomenta, nas crianças, a imagem de um “mundo ameaçador”, levando-as à ansiedade e, por consequência, ao aumento de cortisol, a hormona do stress.
O comportamento classificado pelos especialistas como “vinculação insegura” pode comprometer o desenvolvimento das crianças, levando-as a procurarem o conforto em atos básicos como a comida ou o bem-estar emocional junto de alguém. Os rapazes tendem a ser agressivos, e as raparigas, por sua vez, refugiam-se sobretudo na comida.
No caso das raparigas, o stress faz com que as dietas não tenham sucesso, dado que a comida é a forma de obterem a sensação de conforto e de segurança. A tentativa de se privarem de alimentos deixa-as frustradas, empurrando-as para outros comportamentos como a bulimia.
Nos casos em que o excesso de peso se conjuga com uma personalidade introvertida, sobretudo quando a alteração da dieta não surte qualquer efeito, a solução passa pelo reencaminhamento para um psiquiatra.Fonte:http://www.ptjornal.com
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